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1.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S419-S420, 2021.
Article in Portuguese | EMBASE | ID: covidwho-1859678

ABSTRACT

Objetivos: O hemograma é um exame complementar simples e recorrente, por isso, analisar a sua execução pelo Sistema Único de Saúde (SUS) pode revelar disparidades sociais, econômicas e regionais. Assim, objetiva-se investigá-lo em âmbito ambulatorial, durante os anos de 2011 a 2020 no estado do Pará. Material e métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo e quantitativo, realizado com a coleta dados do Sistema de Informação de Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), no período de 2011 a 2020, por local de atendimento, com filtro de procedimentos para hemograma completo. Além disso, utilizou-se dados da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (FAPESPA), para o cálculos demográficos da taxa. Resultados: Como resultados obtivemos total de 22.052.164 hemogramas no período, com média de 26,75 na taxa de realização de hemogramas para 100 habitantes (tH), sendo a maior em 2019 com 28,43 e a menor em 2020 com 24,97 - menor valor no intervalo estudado. Calculando-se a variação desse índice, na comparação com o ano anterior, obteve-se média de -0,27%, taxas negativas em 2013 (-3,85%), 2015 (-0,39%), 2016 (-0,53%) e a menor em 2020 com -12,18%;e taxas positivas em 2012 (3,52%), 2014 (2,96%), 2018 (1,89%), 2019 (0,03%), a maior em 2017 com 6,07%. Em relação aos municípios, Pau D'Arco obteve o maior valor no intervalo com tH de 68,26, seguido por São Geraldo do Araguaia (66,26) e Piçarra (64,99), a capital Belém figura em 16°lugar com 43,32, acima da média do estado. DISCUSSÃO: Em todo o Pará, e os 144 municípios analisados, no decorrer dos anos, visualizou-se uma possível tendência de aumento na quantidade total de hemogramas realizados em todo o estado até 2019, contudo após o cálculo da tH essa inclinação só foi regra a partir de 2017, apresentando alternância de aumento e queda em anos anteriores. Outrossim, destaca-se uma redução expressiva neste mesmo índice no ano de 2020, cuja causa pode estar relacionada a quarentena imposta pela pandemia de COVID-19. Quando analisado os municípios, Santarém foi o único que realizou mais de 1 milhão de coletas no intervalo analisado, além da capital, totalizando 1.298.846 (tH = 40,73). Porém, Pau D'Arco, São Geraldo do Araguaia e Piçarra foram os três que mais realizaram exames por habitantes, sendo que todas são cidades pequenas (a maior com 24.705 habitantes), o que indica a possibilidade de realização exagerada de exames. Finalmente, os municípios de Anajás, Aveiro, Bagre, Chaves, Santa Bárbara do Pará, São Caetano de Odivelas, não possuíam nenhum hemograma realizado no intervalo estudado e outros 35 municípios apresentaram pelo menos 1 ano com valores zerados, o que indica hipóteses como da necessidade de deslocamento para sua realização, ou inconsistência de dados. Conclusão: Diante do exposto, percebe-se que a execução de hemogramas pelo SUS no Pará, entre os anos de 2011 e 2020, foi marcada por um aumento quantitativo no intervalo. Entretanto, percebe-se uma flutuação no que tange a tH no mesmo período, com a maior taxa positiva ocorrendo em 2017 e a menor taxa negativa em 2020. Além disso, percebem-se diferenças marcantes entre as cidades evidenciando a possibilidade de concentração de realização de exames em centros urbanos maiores, ou exageros na sua solicitação. Assim, é importante a necessidade de dimensionar tal disparidade entre tais regiões.

2.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S367-S368, 2021.
Article in Portuguese | EMBASE | ID: covidwho-1859660

ABSTRACT

A Acreditação é a mais impactante estratégia de melhoria que prioriza a segurança e que busca o aprimoramento contínuo. O Programa QMentum Internacional teve início em novembro de 2019 com aplicação de visitas preparatórias, inicialmente presenciais, promovendo o desenvolvimento educacional em 08 Bancos de Sangue e mais de 140 agências transfusionais de 240 hospitais e clínicas, totalizando mais de 220 mil pacientes atendidos anualmente em 16 Estados brasileiros. A proposta desafiadora diante da amplitude do Grupo se tornaria ainda mais complexa, pois, com apenas três meses de projeto, tivemos o surgimento da pandemia do coronavírus. Mesmo diante das adversidades a Alta Gestão do Grupo entendeu a necessidade de fortalecer a Cultura de Segurança na Instituição. Objetivo: Descrever estratégias para obtenção da Certificação, bem como, a Cultura de Segurança, enraizada e cultivada em todas as esferas dos processos. Método: Utilizados os dados do projeto da Acreditação e da Pesquisa de Cultura de Segurança. Resultados: O Grupo conquistou a Certificação Internacional QMentum Diamond, o mais alto nível de excelência. Esse passo traz a consolidação da Cultura de Segurança Institucional além do nivelamento demonstrado nos resultados sistêmicos de excelência. Discussão: Após as visitas de diagnóstico, foram selecionadas as ROPs (Required Organizational Pratices), são práticas organizacionais obrigatórias respaldadas em evidências. Com as 14 ROPs, a Qualidade traçou o plano de ação para disseminar os conceitos e engajar os profissionais (cerca de 1700) com a proposta de assimilar que não teriam novas atividades, mas apenas uma forma nova de nomear as rotinas já executadas, solidificando a Cultura de Segurança. O planejamento conteve, por exemplo: 1. Vídeos Institucionais: de curta duração, vinculados por via whatsapp e e-mails, contendo exemplos de aplicação dos testes de conformidades e suas evidências, favorecendo assimilação das boas práticas. 2. Cartilha do Programa QMentum Internacional: distribuída de forma impressa e individual, contextualizando e correlacionando a identidade organizacional e planejamento estratégico do Grupo com o processo de Acreditação. 3. Auditorias Internas: o checklist desenvolvido especificamente para cada setor, com teste de conformidade de 75% por ROP, desta maneira, foram desenvolvidos crachás para os colaboradores, colecionarem os 14 bottons, diante da performance obtida gerando um clima competitivo, amistoso e emponderando os colaboradores como identificadores e condutores das melhorias. 4. Pesquisa de Cultura de Segurança: avalia as percepções dos profissionais sobre as práticas de segurança e o compromisso da gestão, bem como, a concretização desta como estratégia institucional, fortalecendo o clima organizacional, obtendo média de 87% de conformidade na primeira aplicação. O projeto foi realizado de forma robusta, com demais ações. Conclusão: Uma trajetória brilhante, com interação corporativa, focado nas diretrizes e padrões globais com consolidação da Cultura de Segurança, a Certificação apenas reflete as boas práticas vivenciadas todos os dias pelos colaboradores do Grupo GSH.

3.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S362-S363, 2021.
Article in Portuguese | EMBASE | ID: covidwho-1859656

ABSTRACT

O Grupo GSH, para garantir o cumprimento de sua missão: “Prover Soluções em Hemoterapia com Excelência, Segurança e Inovação”, adotou como estratégia a aquisição do Selo COVID FREE por meio da implantação e adequação de práticas preventivas para o enfrentamento do Coronavírus. O Grupo encontra-se atualmente em 16 Estados, com 06 Centros de Produção certificados com o Selo COVID FREE e mais de 120 Agências Transfusionais que prestam assistência hemoterápica para mais de 240 hospitais e clínicas. Diante do crescimento do Grupo, entende-se que a Equipe de Qualidade é de suma importância à medida que oferece suporte contínuo durante o processo de certificação e manutenção das diretrizes e boas práticas de gerenciamento de riscos e gestão. Objetivo: O principal objetivo deste artigo é demonstrar quantitativamente e qualitativamente os benefícios da implantação e acompanhamento das boas práticas preventivas para o enfrentamento do Coronavírus pela Certificação COVID FREE. Material e método: Para desenvolvimento deste artigo, utilizamos dados coletados da plataforma BE SOLUTIONS-COVID FREE, Sistema de Gestão da Qualidade AS – Strategic Adviser, treinamentos, Pesquisa de Cultura de Segurança/Clima Organizacional e Auditorias Internas realizadas pela equipe da Qualidade. Resultados: Após implantação da Certificação COVID FREE nos Centros de Produção, foi evidenciado mesmo durante os períodos mais críticos da Pandemia COVID-19 a manutenção dos níveis de satisfação dos doadores com média de 98, 33% e em relação aos pacientes a média foi de 99,72%. É importante ressaltar que para avaliar a satisfação dos colaboradores foi realizada uma Pesquisa de Cultura de Segurança/Clima Organizacional com média de satisfação de 93%. Discussão: No segundo semestre de 2021 foi iniciado o processo de implantação e adequação das boas práticas de segurança para o enfrentamento do Coronavírus nos Centros de Produção do Grupo GSH, conforme os padrões estabelecidos no Manual de Certificação COVID FREE. Durante a implantação seguimos as seguintes etapas: 1. Diagnóstico: Autoavaliação das unidades. 2. Implantação: Sensibilização dos colaboradores e adequação das práticas de segurança através do distanciamento físico, higienização e limpeza, utilização de equipamentos de proteção, monitoramento de saúde física e mental dos colaboradores, elaboração de informativos específicos de prevenção e controle, treinamentos, fortalecimento da comunicação efetiva elaboração de planos de contingência, dentre outros. Posteriormente foi realizado o upload das evidências, conforme requisitos do manual na Plataforma IBES Digital. 3. Certificação: Os avaliadores validaram as evidências, por meio da análise de documentos, entrevistas e fotos. Após avaliação emitiram o certificado aos Centros de Produção contemplados no escopo da Certificação. Conclusão: A implantação da Certificação foi de grande valia para o Grupo GSH, pois auxiliou na manutenção de um ambiente seguro conferindo credibilidade em relação as boas práticas de segurança na produção, operação e atendimento aos clientes. É importante salientar que o suporte da Equipe da Qualidade foi fundamental na disseminação e acompanhamento das diretrizes estabelecidas pela Certificação.

4.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S244-S245, 2021.
Article in Portuguese | EMBASE | ID: covidwho-1859618

ABSTRACT

Sexo feminino, 25 anos, Linfoma de Hodgkin Esclerose Nodular (IVBX) bulky mediastinal, refratário a 6 ciclos de AVD, recaída precoce após 3 ciclos de ICE, resposta parcial após 4 ciclos de Brentuximab. Em Março/2021, diagnosticada com Covid-19, RT-PCR persistentemente positivo, sendo suspenso Brentuximab. TC de Tórax de 26/04/2021, devido a piora da dispneia, com sinais de TEP acometendo as porções distais das artérias pulmonares bilaterais;massa mediastinal com 13,6 x 9,7 cm, atividade glicolítica ao PET-CT (Deauville 4). Internou na Unidade de TMO do Hospital Monte Sinai para realização de TMO Autólogo. Coleta de células tronco periféricas em 01/05/2021. Realizado ecocardiograma prévio ao condicionamento em 07/05/2021: 2 imagens hiperecogênicas intra-atriais à direita (maior com 2,7 x 1,8 cm), sugestivas de trombos intracavitários, confirmados pelo ECO-TE, associados a cateter totalmente implantável fundidos à parede atrial. Função ventricular esquerda preservada e aumento de ventrículo direito. Pela gravidade do quadro e impossibilidade cirúrgica, indicado anticoagulação plena com Heparina Não-Fracionada em BIC e condicionamento iniciado em 11/05/2021 com esquema: Lomustina, Etoposide, Ciclofosfamida, Mesna. Infusão de CTP em 16/05/2021. Período de neutropenia sem maiores intercorrências, com pega medular em 26/05/2021 e alta hospitalar em seguida. Em 11/06/2021, intercorreu com febre e bacteremia, internada para tratamento de infecção associada a catéter de curta permanência (implantado para infusão de CTP) por S. hominis sensível à oxacilina. No dia 24/06/2021, apresentou piora clínica importante da dispneia e anasarca. ECO-TE: PSAP em 90 mmHg, aumento da disfunção de VD. Nova Angio-TC de tórax sem trombos novos. Iniciado Milrinone na Unidade Coronariana e discutido cirurgia de urgência, sendo novamente contra-indicados pelas equipes assistentes. Em 27/06/2021 paciente evolui com choque obstrutivo, evoluindo a óbito em 30/06/2021. Discussão: Cateteres totalmente implantáveis podem ser em pacientes com Linfoma de Hodgkin, pois têm menos infecção em comparação com outros cateteres. As complicações associadas aos cateteres são incomuns e incluem infecções e tromboses, porém a trombose atrial direita ainda é rara e potencialmente fatal. A formação desses trombos é assintomática e altamente associado a posição da ponta do cateter no átrio direito. A incidência é incerta, variando entre 3-23%. A mortalidade geral é de 27,1% e parece estar relacionada a sua associação com TEP grave e ao tipo de tratamento instituído. A presença do trombo cardíaco é um marcador prognóstico. O manejo ainda é controverso. As opções terapêuticas incluem anticoagulação com heparina, embolectomia cirúrgica ou trombólise. Sendo este último com taxa de mortalidade de 11,3% em comparação a 28,6% com anticoagulação e 23,8% com embolectomia. No caso relatado, foi contra-indicado o tratamento com trombolítico, pelo tempo da evidência do trombo em exame de imagem (mais de 14 dias), e o procedimento cirúrgico, por paciente apresentar massa mediastinal extensa. Portanto foi optado por manter a anticoagulação com heparina não fracionada. Conclusão: O diagnóstico de trombo em átrio direito é desafiador. O receio de complicações em um paciente grave, explica o tratamento conservador utilizado. Ainda não existe um consenso sobre o tratamento mais adequado, sendo necessária a avaliação individualizada dos casos.

5.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S56-S57, 2021.
Article in Portuguese | EMBASE | ID: covidwho-1859594

ABSTRACT

Introdução: A combinação de doxorrubicina, bleomicina, vinblastina e dacarbazina (ABVD) representa a principal opção de tratamento em primeira linha para o Linfoma Hodgkin classico (LH). Desde 2018, o desabastecimento de bleomicina no Brasil têm trazido consequências graves aos pacientes com LH. No âmbito da medicina privada, instituições têm feito o uso de A+AVD, esquema no qual a bleomicina é substituída por brentuximabe-vedotina, ou importado a bleomicina de forma independente. Para diversas instituições públicas, entretanto, estas opções não são acessíveis. Objetivo: Avaliar a segurança e a eficácia da combinação AEVD (doxorrubicina;etoposídeo, em substituição à bleomicina, na dose de 100 mg/m2;vinblastina e dacarbazina) para tratamento de LH em primeira linha, nos dias 1 e 15 de ciclos de 28 dias. Métodos: Realizamos estudo clínico aberto não-randomizado para avaliar o regime AEVD como tratamento de primeira linha em pacientes com diagnóstico recente de LH no Hospital Municipal São José em Joinville, Brasil. Resultados: Vinte e cinco pacientes com mais de 18 anos e diagnóstico de LHc entre junho e novembro de 2020 foram incluídos. Quatorze pacientes (56%) eram homens, com mediana de idade de 27 anos (variando de 18 a 66 anos). A maioria dos pacientes tinham doença Estágio II (60%, n = 15), tinham sintomas B (56%, n = 14) e lactate-desidrogenase (LDH, 52%, n = 13). Para estágios III-IV (n = 5), 3 pacientes apresentaram IPS alto risco (escore >2;60%). Para doença localizada (n = 20), alto risco conforme GHSG foi observado em 16 pacientes (n = 80%). Todos os pacientes passaram por 3 a 6 ciclos de quimioterapia e não se observou evento adverso com necessidade de internação hospitalar, interrupção ou descontinuação de tratamento. A realização de PET-CT ocorreu exclusivamente fora da nossa instituição. Oito pacientes tiveram acesso a PET-CT no ínterim, todos com escore Deauville de 1-3. A taxa de resposta global foi de 96%, com um paciente apresentando progressão da doença após 5 ciclos. Sete pacientes tiveram avaliação de final de tratamento (FT) apenas com TC, com 5 respostas completas (RC) e 2 respostas parciais (RP), com ambos os pacientes RP mantiveram remissão após 10 e 12 meses. Avaliação ao FT com PET-CT (n = 18) resultou em DS 1-3 em 72% (n = 13), 4 em 22% (n = 4) e 5 em 6% (n = 1). Todos os 5 pacientes DS 4-5 foram submetidos a biópsia após avaliação FT, com confirmação de LH recidivado ou refratário (RR) em 4 casos (mulher de 22 anos, estágio IV, alto risco com doença progressiva;homem de 65 anos, estágio III, baixo risco, com recidiva 11 meses após FT;homem de 26 anos, estágio II, alto risco com recidiva 6 meses após FT;mulher de 25 anos, estágio II, alto risco com recidiva 4 meses após FT). Dois pacientes LH RR (50%) tiveram atraso de mais de 30 dias no tratamento devido a fatores psicossociais ou financeiros secundários à pandemia Covid-19. Todos os pacientes LH RR tiveram acesso a terapia de resgate. Com mediana de seguimento de 16 meses (variando de 8 a 36 meses), nenhuma morte foi registrada e a probabilidade de sobrevida livre de progressão foi de 66% (IC95%: 72%-100%). Conclusões: A escassez de quimioterápicos tem sido um problema recorrente em todo o mundo, e é mais evidente em medicações citotóxicas sem substituições validadas, como é o caso da bleomicina. O uso do esquema AEVD para tratamento de LH recém-diagnosticado parece ser seguro, eficaz e factível, em uma população composta principalmente por pacientes de alto risco.

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